quarta-feira, 3 de abril de 2013

Artigo: "A força das empresárias digitais"

As mulheres estão brilhando no mercado digital brasileiro
A tecnologia é tradicionalmente uma área dominada por homens. O universo da engenharia da computação, programação, algoritmos e afins sempre atraiu mais o público masculino que o feminino. Na internet, fruto da tecnologia, esse cenário se manteve de alguma forma, principalmente porque, no início da rede – e também da web –, saia na frente quem detinha o conhecimento técnico mais sólido.



Capa da DINHEIRO aborda o avanço dos mulheres nos negócios digitais


Hoje, a internet se disseminou e tem um caráter mais social, interativo e participativo. E o saber tecnológico não é uma premissa para quem deseja atuar nessa área. Nesse contexto, as competências para estabelecer diálogos, engajamento, definição de planos de negócios, marketing e comunicação tomaram a dianteira e estão ao alcance de um público que não vem da área tecnológica. E, nesse quesito, as mulheres dão show há muito tempo.
Em resumo, esse é o pano de fundo que ajuda a entender a invasão feminina no mercado digital brasileiro, tema da reportagem de capa da edição 796 DINHEIRO (As empreendedoras.com). Trata-se de um movimento que, de certa, parece silencioso, mas nem por isso menos marcante e representativo do amadurecimento da internet no Brasil.
Exemplos
Há exemplos bem-sucedidos de empreendedorismo nesse campo há muito tempo, como o da publicitária Fernanda Romano, figura destacada na internet há muitos anos. Mas a tendência ganhou força pra valer de um ou dois anos para cá aproximadamente, impulsionada pela franca expansão do mercado digital no Brasil, que  se beneficia do consumo aquecido e da chegada de investimentos por parte dos fundos internacionais, como Tiger Global e Redpoint eVentures,entre outros.
Assim, várias startup-s fundadas por mulheres foram criadas no País.
Alguns casos:  a própria Fernanda, com a agência Malagueta, que está sendo montada por ela em Nova York; a O OQVestir, de Mariana Medeiros, empresa que já recebeu três rodadas de investimentos do fundo americano Tiger Global, a última delas realizada em outubro do ano passado; Lets, criado por Karen Sanchez, cuja operação nasceu com  investimento de US$ 15 milhões feito pelo A5 Internet Investments, fundo nacional de investimento para projetos digitais; o shopping virtual  I Love E-Commerce, de Mariana Vilela; a Sophie & Juliete, loja virtual que tem Camila Souza como sócia; a agência digital Remix, de Lalai Luna; o JáComparou, site de comparação de serviços de telefonia fundado por Mariella Pollo; e o Unipay, site de meio de pagamento para celular fundado por Tahiana D´Egmont no Vale do Silício.

Há vários outros casos, o que demonstra a força das empresárias digitais brasileiras.
Resumo da ópera: as mulheres estão brilhando. E isso é só o começo.


Fonte: http://claytonmelo.istoedinheiro.com.br/2013/01/15/a-forca-das-empresarias-digitais-brasileiras/

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